Lucky Blue (Idem, 2007)

Lucky Blue

Muitas vezes somos colocados diante de filmes que nem sabemos do que se trata de antemão. Movidos pela curiosidade da capa ou pela indicação de amigos, somos surpreendidos pelo conteúdo, seja ele por ser muito bom ou por nem valer a pena. E quando se trata de curtas, ai é mais fácil o acesso (ou não?). Curtas têm a vantagem de serem rápidos de ver, mas possuem a desvantagem de deixaram um “gosto de quero mais” se forem bons. Dificilmente se encontra curtas em DVDs para locação, ou você ver ele como bônus de outro filme, ou baixa da internet, ou ainda ver no YouTube, caso o vídeo seja pequeno, não é o caso de Lucky Blue.

Lucky Blue é um curta com 30 minutos de duração, escrito e dirigido pelo sueco Håkon Liu. O elenco é formado por Tobias Bengtsson, Tom Lofterud, Britta Andersson e Johan Friberg, que dão vida aos personagens desse drama amoroso, e romântico. De início somos apresentados a Olle (Tobias Bengtsson) que está organizando um festival anual de música, que acontece em todo verão, em um pacato vilarejozinho no interior da Suécia. Vindo como convidado pela tia, que aparenta ter uma forte relação com o pai de Olle, chega Kevin (Tom Lofterud) , um rapaz, que a principio dá uma idéia de grosso, fechado e mal humorado.

Com o decorrer (rápido) dos fatos, eles por acaso (será? O começo pode refutar isso) se aproximam e se tornam amigos, e um incidente com o pássaro (Lucky Blue) da tia de Kevin que acaba fugindo da gaiola, torna-os cúmplices, uma cumplicidade que evolui em algo mais, algo que os deixa confusos e cheios de dúvidas. Lucky Blue, o pássaro que “se liberta” e depois faz as próprias escolhas, como por exemplo, voltar pra casa, pode até ser visto como analogia, mas é meramente interpretativa de cada um. O que nota-se de interessante, é uma mudança de atitudes nada convencional, Olle o menino do interior, de quem se espera as atitudes grotescas, é quem assume o papel mais sentimental, deixando as patadas por conta de Kevin, de quem se suporia a origem do tal sentimentalismo.

O final não é nada surpreendente, mas o filme tem por si só uma justificativa, não se pode dizer que seja inverossímil, pois se fosse assim estaríamos julgando com a vivência que temos na nossa cultura. O filme também encanta pela música, fotografia e pelo ar poético que permeia nas composições de falas e imagens. Talvez agrade até quem considera esse tipo de relação um antiromantismo.

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31 comentários

  1. Nossa! Parece interessante. Estou louco para conferir o material recentemente criticado (positivamente) aqui no cool. Mas meu PC nao esta bom (na verdade pesssimo e a palavra/nem acento ele coloca nas proprias!). Agauradarei quando for para um lugar onde o computador esteja qualificado. E retornarei para comentar esse curta e o anime “Reds”

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    • Guh, é sim muito interessante. O que mais me agradou é o ar de traquilidade que o filme nos passa.
      Espero que se pc fique bom logo, ou vc ganhe outro.
      Quando ver quero seu comentário.

      Abraços.

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  2. Bom eu particularmente, sou fã de curtas, mas esse nos encanta de uma forma inusitada por vir tão sem compromisso, e passar uma mensagem tão intrigante. O que mais me chamou a atenção, fora a tranquilidade citada pelo amigo, é a forma como nos foi passada, pois por muitas vezes o diálogo entre os personagens não foi necesário, e se faziam entender pelo olhar. Parabéns ao produtor e principalmente aos atores desse curta magnifico. Abraços

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    • Pois é Dario…
      Lucky Blue é realmente encantador e até chocante, geralmente quem o assiste gosta muito.
      Essa cumplicidade dos personagens é bem feita, e como vc mesmo diz o diálogo passa para segundo planos e as ações tomam a dianteira.
      Parabéns mesmo.
      Abraços

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    • Então, Jefferson.
      Obrigado pela visita e pelo comentário.
      Olle é doce e o mais sentimental dos dois. Todos preferem ele, rsrs.
      O lance da tia é bem bacana, porque mostra uma compreensão e aceitação até. Mas no fundo o que impera mesmo é a poesia como eu disse no texto.

      Abraços!

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    • BOM JA ASSISTI O FILME FIQUEI SUPREZO COM O RESULTADO DO AMOR ENTRE OS DOIS JOVEMS DESCOBRINDO O CSMJNHO DA VIDA PENA QUE NÃO TINHA SEGURANÇA PARA ASSUMIR O QUE O CORAÇÃO PEDIA.

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  3. Discordo, Júnior: eu prefiro mil vezes o Kevin. Acho o Olle um tanto bléh (?), prefiro a personalidade forte do outro.

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    • Oi Nimb,

      Então, Eu também prefiro o Kevin, entra pro time da minoria. Quando eu disse que todo mundo prefere o Olle, estava me referindo à maioria. Eu devia ter colocado que prefiro também a personalidade do Kevin, meus amigos sabem disso, pois já comentamos esse filme várias vezes.

      Talvez tenhamos outras opiniões de que concordemos!

      Abraços!

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    • Oi Gustavo,

      Bom, basta você baixar as duas partes e clicar com o botão esquerdo na primeira parte e colocar “Extrair Aqui”, dai ele extrai das duas partes e junta automaticamente.
      Dai vc colocar o arquivo numa nova pasta com o nome “Lucky Blue” e põe a legenda dentro dela também, depois é só abrir o arquivo e assistir que a legenda aparece automaticamente.
      Qualquer dúvida é só perguntar!

      Abraços!

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  4. esses sao um bando de viado sem vergonha,q n tem o q fazer!! vão procurar mulher, e virar homen, seus boiolo…!!!

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    • Pois é,
      Infelizmente ainda existem mentes como a sua!
      Mas de qualquer forma, você está expressando sua opinião, né? Espero só que um dia você aprenda o significado de “respeito” e “ética”. 😉
      Abraço

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    • O que eu não consigo entender , o que esse camarada faz nesta pagina . Como pode chamar os outros de boiolas , se também assistiu o filme e leu todos os comentários . Você precisa se descobrir meu amigo . Eu não sou gay , mas respeito os que são , à propósito , Lucky Blue é um espetáculo na minha opinião . Ademar me desculpe pelo meu comentário , más eu acho que a maioria dos homossexuais gostam mais dos homens brutos …. me desculpe é apenas um comentário …

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      • Oi Marajá
        Então, eu me pergunto o mesmo que você. Quando eu não gosto muito de uma determinada coisa eu geralmente não vou mais atrás dela.
        Acho que esse cara foi infeliz com o comentário dele.
        Concordo com você, o filme é muito bom mesmo.
        E quanto ao seu comentário, não se preocupe, sua opinião é bem vinda sempre. É verdade, alguns homossexuais (talvez não a maioria) gostam mesmo de homens mais viris, hahahaha…
        Abraços

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  5. Ahhh! ¬¬
    Tinha certeza que vi esse Tom Lofterud em outro filme, ou série, num sei. Eu não me lembro qual o nome, mas acho que me enganei. Era também algo do gênero lgbt.
    Estou torcendo para que reconheçam ele para aparecer em mais outros filmes e do jeito que ele se deu bem no curta é provavel que apareça mesmo.

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    • Oi Deh, tudo bom?
      O Tom Lofterud atuou em mais um curta nessa temática, chamado Kär i natten (2005) e em um filme para TV chamado Predikanten (2007), mas nenhum dos dois teve tanta repercussão quanto Lucky Blue, então acho que você poder ter visto alguém parecido com ele em outro filme. Mas se tiver visto um desses dois que eu citei, então peço que me avise, pois eu gostaria de ver também, rsrsrs…
      Pois é, concordo contigo, gostaria que ele aparecesse em outros filmes.
      Obrigado pelo comentário.
      Abraços

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  6. Ótima resenha! É a primeira vez que visito seu blog, mas pode ter certeza irei indicá-lo para amigos… parabéns!

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    • Gwaihir

      Muito obrigado mesmo pelo elogio, fico muito feliz que tenha gostado.
      Continue visitando o blog, aguardo mais comentários e visitas suas e dos seus amigos.

      Abraços

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    • Keel, não temos informações sobre a sexualidade dos atores, até mesmo porque eles são um pouco desconhecidos de forma geral. Não se sabe de muitos filmes que eles tenham participado, com exceção do Tom Lofterud (Kevin), que fez uma participação no filme pra TV Predikanten, de 2007, que é uma adaptação de um livro da escritora Camilla Läckberg.
      Dessa forma, achamos que eles apenas interpretaram personagens gays.
      Abraços.

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